Sexta-feira passada, à noite, liga para meu celular um número desconhecido.
Atendo e a voz confirma o meu não-reconhecimento.
Era uma repórter do Jornal Diário do Nordeste, que por intermédio de André Lopes, amigo do mestrado, entrevistou-me a respeito da situação das ciclovias em Fortaleza, para uma matéria que saiu hoje:
Alguns problemas são apontados na matéria, como a falta de ligações entre as ciclovias existentes, as ausências de sombreamento, boa sinalização e pavimentação adequada, a presença de interferências físicas, a falta de respeito de motoristas para com ciclistas e um estudo indicador das melhores rotas para aplicação das ciclovias.
Com o tão sonhado Plano Cicloviário, este também citado na reportagem, espera-se que a situação saia da inércia que se caracterizou nos últimos anos, em que a única medida apresentada à população restringiu-se em aplicar ciclovias em canteiros centrais de avenidas implantadas ou reformadas.
Para além de todas as vantagens esperadas como resultado do plano, poder analisá-lo será inspirador para minhas intenções enquanto mestrando do DET-UFC.
Sim, porque se dermos uma olhada no gráfico abaixo, é fácil percebermos a condição caótica que é apresentada quase todo dia (domingo ainda é uma exceção, mas até o meio-dia do sábado há problemas) na cidade: carros e mais carros, como se a malha urbana e viária suportasse a injeção exacerbada que a própria sociedade, com um empurrão do Governo, tratou de trabalhar...
Fonte: Anuário Estatístico de Acidentes de Trânsito em
Fortaleza - AMC e Prefeitura
Prometo divulgar o gráfico que inclua também o ano de 2009...
Ahh! E como não poderia deixar de constar aqui vai a foto da minha bike em sua última versão, na qual aparece a suspensão repaginada, com pintura nova (embora a qualidade tenha ficado muito a desejar) e adesivos originais (mas não do mesmo modelo, já que não existem mais).
GIANT ATX 8
Com a quase completa cicatrização de minha tatuagem, estou querendo já me atrever a retomar as pedaladas rumo ao Campus do Pici, mas uma dúvida persiste: adiar ou não esse retorno, porque quarta-feira haverá prova de Técnica de Análise de Dados (Estatística) e poderei me prejudicar com as questões de me acostumar novamente com a logística, perdendo tempos tão preciosos...
Outro fator é a total cicatrização, que ainda não se sucedeu, não quero arriscar forçar tanto.
E ainda há o fato de eu ainda não ter adquirido uma outra bicicleta, a que evitará gastar a GIANT, deixando-a apenas para as competições e seus treinos.
Sem dúvida, irei de bike apenas a partir de quinta-feira próxima!
Uma outra novidade que posso dizer com uma margem de segurança quase de 100% é que me mudarei em breve para uma casa no Bairro Alagadiço Novo (futuro José de Alencar...), e a nova localização implicará em uma série de novas medidas para alcançar o Departamento de Engenharia de Transportes da UFC, senão vejamos:
Alagadiço Novo - Pici pela BR
Alagadiço Novo - Pici evitando a BR
Alagadiço Novo - Pici evitando a BR, mas enfrentando a Av. Paranjana
Tem jeito não, sempre serão no mínimo 18km! Resta saber em quanto tempo, de bike, farei o percurso...