domingo, 30 de maio de 2010

Novas e boas

Sexta-feira passada, à noite, liga para meu celular um número desconhecido.
Atendo e a voz confirma o meu não-reconhecimento.
Era uma repórter do Jornal Diário do Nordeste, que por intermédio de André Lopes, amigo do mestrado, entrevistou-me a respeito da situação das ciclovias em Fortaleza, para uma matéria que saiu hoje:


Alguns problemas são apontados na matéria, como a falta de ligações entre as ciclovias existentes, as ausências de sombreamento, boa sinalização e pavimentação adequada, a presença de interferências físicas, a falta de respeito de motoristas para com ciclistas e um estudo indicador das melhores rotas para aplicação das ciclovias.

Com o tão sonhado Plano Cicloviário, este também citado na reportagem, espera-se que a situação saia da inércia que se caracterizou nos últimos anos, em que a única medida apresentada à população restringiu-se em aplicar ciclovias em canteiros centrais de avenidas implantadas ou reformadas.

Para além de todas as vantagens esperadas como resultado do plano, poder analisá-lo será inspirador para minhas intenções enquanto mestrando do DET-UFC.

Sim, porque se dermos uma olhada no gráfico abaixo, é fácil percebermos a condição caótica que é apresentada quase todo dia (domingo ainda é uma exceção, mas até o meio-dia do sábado há problemas) na cidade: carros e mais carros, como se a malha urbana e viária suportasse a injeção exacerbada que a própria sociedade, com um empurrão do Governo, tratou de trabalhar...

Fonte: Anuário Estatístico de Acidentes de Trânsito em 
Fortaleza - AMC e Prefeitura

Prometo divulgar o gráfico que inclua também o ano de 2009...

Ahh! E como não poderia deixar de constar aqui vai a foto da minha bike em sua última versão, na qual aparece a suspensão repaginada, com pintura nova (embora a qualidade tenha ficado muito a desejar) e adesivos originais (mas não do mesmo modelo, já que não existem mais).



GIANT ATX 8

Com a quase completa cicatrização de minha tatuagem, estou querendo já me atrever a retomar as pedaladas rumo ao Campus do Pici, mas uma dúvida persiste: adiar ou não esse retorno, porque quarta-feira haverá prova de Técnica de Análise de Dados (Estatística) e poderei me prejudicar com as questões de me acostumar novamente com a logística, perdendo tempos tão preciosos...
Outro fator é a total cicatrização, que ainda não se sucedeu, não quero arriscar forçar tanto. 
E ainda há o fato de eu ainda não ter adquirido uma outra bicicleta, a que evitará gastar a GIANT, deixando-a apenas para as competições e seus treinos.
Sem dúvida, irei de bike apenas a partir de quinta-feira próxima!

Uma outra novidade que posso dizer com uma margem de segurança quase de 100% é que me mudarei em breve para uma casa no Bairro Alagadiço Novo (futuro José de Alencar...), e a nova localização implicará em uma série de novas medidas para alcançar o Departamento de Engenharia de Transportes da UFC, senão vejamos:


Alagadiço Novo - Pici pela BR


Alagadiço Novo - Pici evitando a BR


Alagadiço Novo - Pici evitando a BR, mas enfrentando a Av. Paranjana

Tem jeito não, sempre serão no mínimo 18km! Resta saber em quanto tempo, de bike, farei o percurso...





quinta-feira, 27 de maio de 2010

Pacatuba

3ª Etapa do Campeonato Cearense de Mountain Bike em Pacatuba-CE
Fotos: Tomé Gomes
02 de maio de 2010






Caminhada pela cidade

A suspensão da minha bike, uma Marzocchi EXR Pro com alguns anos de uso e passagem já por uns 5 quadros diferentes, está ainda na loja de motos do Davi, lá na Parangaba.
Semana passada o Jr., mecânico da Crisciclo, fez-me o grande favor de levá-la até a revisão que só o Davi faz (preferência, não que somente ele saiba fazer).
Assim, deixei também o jogo de direção, que estava com sinais de ferrugem devido a eu ter demorado a fazer a revisão, ficando eu com a parte de trás, digamos assim, da bike, a qual  está lá em casa.
Aproveitando a revisão da suspensão, pedi ao Davi que agilizasse a pintura da parte preta.
Isso foi semana passada, momento propício para tudo isso já que a tatoo me impedia de esforços físicos.
Antes de ontem, não consegui ir à Parangaba ver o resultado da revisão e da pintura, mas ontem, ao sair do Campus do Pici, decidi dar um pulo lá, só que estava sem carro e sem paciência para pegar ônibus.
Fui andando!
Mochila nas costas, GPS ativado, som nos ouvidos e muita disposição, mesmo tendo acordado às 2h30 para finalizar um trabalho da disciplina de Técnica de Análise de Dados (diga-se Estatística).


5,07km do Pici à oficina do Davi e mais 1,4km até pegar o ônibus

Demorei 53 minutos até a oficina e mais 20 minutos até a parada de ônibus, ainda bem que estava nublado, mas ainda assim uma caminhada cansativa, principalmente por causa dos obstáculos "naturais" das calçadas da cidade.
O trajeto foi basicamente seguir pela Av. Humberto Monte até dobrar à direita na Av. José Bastos e novamente à direita na Av. Carneiro de Mendonça, onde fica a oficina, e dali retornar até a Av. João Pessoa.
Na oficina, deparei-me com o entendimento errado, por parte do Davi, do que eu queria que fosse pintado, o que resultou na pintura apenas da peça que segura as bengalas (canos em cor de bronze da suspensão), deixando a preta como estava!
Foi cruel pela pedalada, no entanto, vi que ficaria melhor tudo em branco com as bengalas em sua cor original, então deixei a peça por lá para que ele encaminhasse novamente ao pintor no outro dia, isto é, hoje.
Ao querer pegar um ônibus para voltar, lembrei que mais rapidamente chegaria em casa se andasse até a Av. João Pessoa, e assim o fiz, pegando lá o ônibus Parangaba-Papicu.
Mas nem fui até em casa de ônibus: desci no Colégio Militar e fui conversar com o Jr. Animal sobre a cicatrização da tatuagem (levei um carão por estar aplicando protetor solar).
De lá, fui pra casa com minha mãe, que me de uma carona, perfeito!



segunda-feira, 24 de maio de 2010

Retomando as pedaladas!

De volta à ativa!


Mas cautelosamente ainda devido à cicatrização da tatoo, que ainda descasca e, com apenas 11 dias, não quero arriscar qualquer mazela. 


E no que me julguei apto ao retorno às pedaladas, entui-me de protetor solar e pedi emprestada a bike do meu pai, a Rockrider 5.3, que estava parada lá em casa de minha avó ao ponto de a corrente apresentar oxidação em um dos lados (um mês atrás ele foi à Praia do Futuro, deixou a bike por lá parada algum tempo e não limpou depois).


A intenção era a de passar na Terral Bike Shop e rapidamente ver uma bicicleta que por lá está à venda, uma Caloi Aluminum pertencente ao meu primo e que pretendo fazer dela minha bike de transporte pela cidade.


Saindo da Aldeota, de capacete e luvas também do meu pai,  segui pela Rua Nunes Valente até encontrar a perpendicular que passa pela Assembléia e me dá acesso a uma outra paralela à Av. Pontes Vieira.


Não foi a pedalada mais prazerosa de minha vida, já que alguns motoristas aperreados conseguiram levar uns gritos de alerta (daqueles que substituem uma buzina) devido às suas atitudes estúpidas de querer avançar, jogando seus veículos em minha direção, isto é: nada de novo!


Levei na boa, mas na descida da continuação da Av. Virgílio Távora, um cara em uma L-200, achando-se o correto por ter acionado sua lanterna, insistiu em dobrar à direita, mas mandei-lhe um grito que ecoou no viaduto e ele não me trancou por pouco, merecendo assim um tapa no capô e um cagaço.


Ainda não satisfeito, depois de passar dele, dobrei à direita para lhe passar uma descompostura, a qual foi revidada, acreditem, com um "eu também sou ciclista, e sei o que estou fazendo!".


Puta que pariu! 


O que um cara desse tem na mente?!!!


Passada a raiva, segui meu rumo.


Na Av. Eng. Santana Jr., não tive dúvidas: subi a calçada, passei a ponte e continuei até a concessionária logo adiante, precisando nesse trecho apenas passar com cuidado por uns trabalhadores, acho que da Coelce, que descansavam após o almoço sentados na calçada.


Atravessei a Av. Rogaciano Leite e cheguei enfim ao meu destino.


A bike do primo está lá por cima, meio esquecida, com alguns pontos de ferrugem, pneus murchos, mas com uma configuração que acredito aguentar o rojão das idas e vindas.


Vou pensar melhor se adquiro ou não, porque embora a vontade seja grande e a necessidade a principal razão, para que assim não utilize a minha de modo a desgastá-la rapidamente, as granas estão curtas e a prazo não é o ideal...


Assisti a uns videos do Campeonato Cearense de Mountain Bike, vi umas fotos também, conversei com o pessoal e dali fui para o Cocó resolver algumas coisas relativas à reforma do apartamento do Ed. Del Rey.


Dali, ainda fui à Cidade 2000, mas de carro, e, ao retornar, pedalei até em casa, totalizando aí 9,17km.



segunda-feira, 17 de maio de 2010

Temporariamente sem pedalar!

Blog temporariamente sem notícias ligadas às travessias diárias sobre bicicleta por motivos de saúde, os quais não me deixam pedalar.


La Cesteria - tatoo realizada por Jr. Animal, 
a qual ainda cicatriza e me impede de pedalar!




Mas é interessante relatar a confirmação de que, ao utilizar o sistema de transporte público, para sair do Vicente Pinzon e chegar ao Campus do Pici, demoro, dependendo da hora que eu saia, entre 1h e 1h20min!


Vale lembrar que já consegui tempos abaixo dos 40 minutos com a bike.


Para chegar em uma hora, preciso sair de casa às 6h40, pegar o micro-ônibus cuja numeração é 12 na Av. Alberto Sá, descer na Av. Eng. Santana Junior em frente ao Habibs, andar até a primeira parada da Av. Antonio Sales, pegar o ônibus Campus do Pici-Unifor, atravessar a cidade, descer na entrada do campus, fazer o transbordo para o ônibus que percorre as ruas internas do campus e descer na terceira parada, isto é: não tem escapatória, qualquer modal escolhido dá um trabalho desgraçado!


Trajeto Vicente Pinzon - Campus do Pici




Ao menos tenho conseguido caronas nas voltas, as quais me garantem andar menos de ônibus ou deixar-me próximo à casa de minha avó na Aldeota.


E para chegar ao meu lar, aí são outras possibilidades de caronas...


Outra coisa importante: parece que o Sistema Cicloviário de Fortaleza enfim sairá do papel com aprovação de lei, crendo eu que os boatos se referem ao porjeto de lei do deputado João Alfredo (http://www.ebah.com.br/projeto-de-lei-sistema-cicloviario-fortaleza-ce-pdf-a45882.html).


Torcida para que saia mesmo do papel!!!

quarta-feira, 12 de maio de 2010

6 de maio

Semana passada, percorri uma série de ciclo-rotas, sempre no intuito de tentar fazer o maior númro de percursos entre minha casa e o Campus do Pici. 


No dia 6 de maio, quinta-feira, fui à aula pelo caminho mais rápido que pude, pois saí às 9h34 para assistir à aula de Geoprocessamento, que se sucedeu num laboratório, o qual passo por ele todo dia mas nunca o tinha visto, e olhe que há uma pintura razoavelmente grande que diz BLOCO 870...


Sei que cheguei por lá em 37 minutos, fazendo o caminho em azul mostrado abaixo.



Mas a volta foi bem mais interessante, em amarelo.


Precisava pegar a TV e o som no conserto, e para isso precisava de um carro emprestado, e Raquel mais uma vez se prontificou, mas tinha que ir até a Av. Washington Soares onde fica seu trabalho.


Saí do Pici às 13h53 e resolvi ir por baixo, isto é, pelo caminho mais direto possível, e isso significava passar pela Av. Humberto Monte para acessar a Av. José Bastos, da qual segui pela Av.  Eduardo Girão.


Na rotatória da Aguanambi, criei coragem e peguei a BR-116, apenas um trecho, e que me permitiu atravessar tranqüilamente para a "ciclovia" após o viaduto da Base Aérea, pedalando num corredor sinistro entre a mureta de separação dos carros, que passam ali com muita velocidade, e o mato alto do canteiro.


A travessia da outra mão é que foi complicada, pois demorei mais de 10 minutos à espera de uma brecha, permitindo assim meu acesso à R. Capitão Aragão, cuja continuação é a Av. General Murilo Borges, caminho este que me levou até Raquel.


Foram 52 minutos de pedalada sob sol forte, média baixa, mas fiz mais uma rota, perigosa, mas muito interessante de se pedalar.

















segunda-feira, 10 de maio de 2010

A volta do Pici no 4maio2010


Pedalar às 13h30 não é fácil, mas bem alimentado e protegido do sol, com muita água e sem exagerar no esforço, dá pra ir bem, ainda mais se tiver uma música boa no ouvido, seja uma OI FM, seja algum álbum em MP3 do "Móveis Coloniais de Acaju", "NOFX", "Cypress Hill" ou "Pescosso Colorido", para insitigar!

O almoço ainda não tinha entrado na barriga, por isso optei pela Av. Jovita Feitosa a fim de chegar logo à casa de minha avó na Aldeota. 

Segui até o Shopping Benfica, Av. Carapinima à esquerda e depois à direita na Rua Sen. Catunda para atravessar a Av. da Universidade até a Rua Marechal Deodoro, e novamente à direita na R. Joaquim Magalhães, ziguezagueando, pegando à esquerda na R. Eusébio de Souza, passando por detrás do Jornal O Povo.

Pedalo um pouco na Av. Dom Manoel e entro à direita na Rua Rocha e Lima, fazendo assim o caminho que sempre utilizava em época que era graduando em Arquitetura e Urbanismo, o qual me leva à ladeira da R. Dr. José Lourenço, que desço até a Av. Heráclito Graça, pego a Av. Barão de Studart, largo-a na R. Catão Mamede e enfim chego à R. Nunes Valente.


Após o almoço, meto-me numa missão complicada de família, que me leva ao Bairro Dionísio Torres, o qual alcanço, saindo da Nunes Valente, costurando entre as ruas Catão Mamede, Tibúrcio Cavalcante, Vicente Linhares, Osvaldo Cruz, a Av. Antonio Sales e a R. Vicente Leite, e alcançando o Condomínio Passo da Pátria, onde dei o recado e logo me dirigi para o Cocó, para o apartamento de minha mãe onde tive que resolver umas definições com o marceneiro contratado dela.

E por ali fiquei, estudando e trabalhando até tarde da noite, o que me fez ter receios de ir para o meu lar àquela hora com bike, mochila e bolsa, dormindo onde estava mesmo.


4 de maio de 2010


4maio2010:


Foi dia de aula de Análise de Sistema de Transportes, toda terça, de 10-13h no DET-UFC, mas tinha que fazer o possível para chegar cedo, então nada de invenções de ciclo-rotas. 


Saí de casa às 8h13, tomei o rumo da Rua Dep. Pereira da Rocha, mas não peguei aquela contra-mão junto à Via Expressa pra acessar mais rapidamente a R. Ana Bilhar, indo na tranqüilidade de quem não estava muito em condições de acelerar mais que aquilo.











Alcancei a Av. Dom Manoel 15 minutos depois, virei à esquerda e entrei para o Parque ________, indo até a Av. Visconde do Rio Brando pra atravessar a Av. Duque de Caxias com menos volume de veículos que  na D.Manoel.




Dobro à direita na R. Bárbara de Alencar e na terceira à esquerda para acessar a Av. Domingos Olímpio pela R. Barão de Aratanha. 






Ao final da Domingos, já eram 8h40, então, comprovando o que tinha reparado ontem, acompanhei um pouco mais a linha de trem, antes de atravessá-la, para conseguir chegar à rua paralela sem pôr os pés no chão, e então cheguei rapidamente à Rua Dom Manoel de Medeiros, na qual segui até pertinho da entrada do Campus do Pici, onde faço um S para não pedalar muito na Av. Eng. Humberto Monte e atravessá-la quase no portão já.










Precisei passar no banco para sacar dinheiro e pagar o que devia de fotocópias, chegando ao DET somente às 9h16 e me dirigindo ao banheiro para o bom e frio banho, trocar de roupa e subir pra aula.













segunda-feira, 3 de maio de 2010

Chuva e chave!

Consegui um feito impressionante hoje pela manhã!


Foram 36 minutos entre a portaria do prédio que moro e o Departamento de Engenharia de Transportes no Campus do Pici!


Isto se deu graças a mais uma descoberta que me possibilitou fazer um percurso de apenas 13,6km.


A diferença está na passagem pelo trilho no final (ou princípio, nunca reparei na numeração...) da Av. Domingos Olímpio, a qual sempre pensei que findava ali na curva que leva o fluxo à Av. Bezerra de Menezes, mas se derem uma olhada com a lupa, verão que há uma rua estreita de dois quarteirões com o mesmo nome, e que vai até a linha de trem.


Com as obras, ou sucatiamento, não consigo entender aquilo, pois até os trilhos da Bezerra cobriram com asfalto (?!?!?!?!), o muro que protegia a população dos trilhos está no chão, o que permite que eu passe sem ter que contornar.


Aula de Técnicas de Análise de Dados, pura estatística com suas probabilidades, inferências e estimações...


No que saí do DET, deparei-me com uma chuva que desde 2009 não caía na cidade, e quando cruzava a barragem da lagoa do campus, vi a formação cinza escura quase preta cercando tudo, e a água me pegou rapidamente, fazendo-me ficar plantado na parada de ônibus por mais de meia-hora!


Um senhor com sua bicicleta barra forte ou barra circular conversava com um amigo sobre as doze bicicletas que ladrões conhecidos dele do local onde mora já tinham lhe levado!


"É por isso que não tenho carro! Bicicleta, eu compro outra logo logo!", hehe!


A chuva diminuiu e segui viagem, mas não andei muito, outra descarregada d'água me fez ficar plantado sob um telhadinho de amianto salvador, onde conheci um motoqueiro entregador de refeições, que ali parou para colocar a capa de chuva, numa praticidade que me deu inveja, e logo se foi reclamando da base de um parafuso que segura o motor ter rompido.


Em seguida, um transeunte molhado ali também parou e agradecia a seu deus pela chuva, mesmo esta chegando fora do horário que ele pedira, e saiu sem nem esperar que parasse.


Interessantes estas passagens inesperadas...


Eu ainda esperei mais um pouco e depois segui, driblando os buracos e poças, buscando o melhor caminho e uma velocidade que garantisse chegar limpo à casa de minha avó para almoçar, porque como não tinha trocado de roupa, devido ao tempo agradável, permaneci com minha bermuda-cargo-uniforme verde e camisa toda preta.


Demorei 1h30 para chegar na Rua Nunes Valente!


Após o almoço, lavei a bike e fui para minha casa, hehe, porém o distraído aqui só defronte à portaria do prédio lembrou que havia deixado com a namorada a chave para fazer uma cópia, o que me fez ir até a corretora de seguros que ela trabalha, na Av. Washington Soares ali nas imediações do fórum, garantindo assim um cansaço extra não programado...


Em casa, em meio aos estudos e arrumações, descobri um site muito interessante:


http://www.itdp.org/index.php



domingo, 2 de maio de 2010

Sexta-feira de muita bike em Fortaleza

Sexta-feira para mim nunca foi o melhor dia para trabalhar, já a segunda-feira sim, pois segunda-feira é realmente um dia de trabalho, diferentemente da sexta, que já está com um pé no final de semana!


Por esse motivo, entediado logo cedo com a rotina, cheio de sono acumulado e sem esperanças que as aulas de hoje pudessem render algo de extraordinário, resolvi catalogar mais uma ciclo-rota entre onde moro e onde estudo.






No trecho da ida, resolvi ir pelo Pirambu, caminho que no início do semestre utilizei bastante até perceber que não era nem o mais rápido e nem o menor, mas que por suas características de paisagem natural torna extremamente prazeroso, afinal, renovar as pilhas com uma visão para o mar torna tudo mais fácil...


Por mais que tenha cansado de fazer essa rota, ainda consegui inovar, passando pela Beira-Mar, a qual acessei através da Varjota.


Para minha surpresa, a faixa elaborada com cones para aumentar a área de utilização da via por pedestres, corredores e ciclistas estava quase sem ninguém, o que me proporcionou uma pedalada tranqüila até as imediações do Clube Náutico, quando a mesma desapareceu e, sem querer sair de perto do mar, encarei uma contra-mão até a esquina ali próximo ao Clube Ideal, local em que, sem a menor vergonha, subi a calçada para seguir nela até a Ponte Metálica.


Fica aqui o meu protesto: havia antes uma ciclofaixa na Beira-Mar, que por mais que não vencesse toda a sua extensão, estava lá contribuindo com o transporte cicloviário da cidade, porém esta curta via ciclável foi extinta em prol do maior número de vagas de estacionamento no outro lado da via, um absurdo tão grande quanto a última reforma do calçadão que trocou os belos ladrilhos por um piso nojentamente escorregadio quando molhado, mas que tem duas colorações, e uma delas era suposto ser uma ciclovia, mas não levaram adiante, portanto, não me sinto um pecaminoso da boa convivência citadina quando, com o todo cuidado necessário, sem prejudicar ninguém, até porque realmente havia pouca gente naqueles minutos além das 9h da manhã, pedalo na contra-mão ou subo uma calçada para melhor passar!!!




O calçadão próximo à Ponte Metálica está em obras, mesmo assim consegui passar, aí de lá passei pelo abandonado prédio modernista da antiga sede do DENOCS, o qual será demolido para a construção do Aquário, dobrei à esquerda, passando ao lado da antiga alfândega, tanto a boate como a própria instituição.


Dali, peguei a Rua Pessoa Anta, passei defronte a SEFAZ e rumei para o Pirambu pela Rua Adolfo Caminha e depois Av. Castelo Branco, a temida Leste Oeste com uma obra interminável.


O mar ali é o que compensa, reforço, porque logo após a ladeira que leva ao sinal da esquina com a Rua Jacinto Matos, a caixa da via se estreita e fica complicado passarem um ônibus, um carro e uma bicicleta emparelhados e ainda ter um carro estacionado.


Sigo até à Av. Dr. Theberg, a tal que leva diretamente ao Campus do Pici em seus 2,10km também bem complicado devido ao alto volume de tráfego, envolvendo vans de trasporte alternativo, ônibus, muitos carros, carroças, motos, bicicletas, carroças e vários transeuntes que não utilizam as calçadas, o que me causa muitos transtornos porque literalmente tenho que mandá-los saírem do meio, pois com um veículo a 50cm do meu guidão não dá pra desviar do abestado andarilho!


A avenida troca de nome numa curva e passa a se chamar Av. Gov. Parsifal Barroso, que por mais estranho que seja o nome ao menos é uma ladeira para aliviar o cansaço!


Atravessar a Av. Mr. Hull é o último estágio antes de subir a escadaria de entrada ao Campus do Pici, e nem sempre é fácil, pois as obras do TRANSFOR ainda perturbam a ordem com tapumes que dificultam a visibilidade dos carros que vêm da Av. Bezerra de Menezes.


Aulas de Tópicos Avançados de Eng. de Trasportes e de Seminários de Pesquisa, tudo dentro da normalidade...


Ao meio-dia, retorno ao banheiro, troco de roupa.


Utilizo a mesma roupa com a qual pedalei de manhã, o que é meio estranho, porque guardo-a num saco plástico fechado juntamente com a toalha e as luvas dentro da sala de estudo, sob meu capacete, num móvel ao lado da minha bike.


Só que essa sala é gelada pelo ar-condicionado, deixando a roupa fria ao ponto de garantir um alívio significativo na hora de encarar o calorão da hora do almoço e valendo vesti-la mesmo fedorenta, hehe!






Sol de rachar no momento da escolha do caminho da volta, o qual opto pelo mais direto possível, e isso significava sair do Campus do Pici, pegar a Rua Azevedo Bolão até o trilho, onde atravesso ali mesmo para pegar o início da Av. Domingos Olímpio.


A intenção era encarar a Av. Antonio Sales até o Parque do Cocó, e assim o fiz, pensando eu que iria ser mais complicado, mas sorte ou não, cheguei bem ao seu final.


Resolvi entrar no parque para descansar, e assim o fiz, parando numa sombra entre os dois campos de futebol, e aproveito o fato de estar sozinho para tirar umas fotos, que exigiram a paciência de tirar as pilhas do GPS, pois ainda não comprei mais um par de recarregáveis.


Mas valeu, olhem o resultado:




Momento de contemplação, um esconderijo muito propício a quem quer fugir do caos urbano e mergulhar num cenário surreal que lembra o Central Park de Nova York.


Recoloco as pilhas no GPS e saio dali atravessando o parque por sua trilha principal e pela Trilha do Rio, saio na Av. Sebastião de Abreu, subo-a e vou para casa.


O gráfico de perfil de altitudes que o programa GPS Track Maker produz está exposto abaixo, sendo que o que está em azul representa o trecho do Pici até o descanso no Parque do Cocó, e em vermelho do descanso até minha casa no Vicente Pinzon.




Em casa, dei uma estudada e às 17h, resolvi desopilar com um treino no que chamamos de Circuito Dunas, uma pedalada pelas mansões, Praia do Futuro e continiação da Av. Padre Antonio Thomas, que pode ser visto na imagem abaixo:




E o impressionante gráfico de perfil de altitudes do Circuito Dunas é mostrado a seguir:




Foram 17km  em 49 minutos, e reparem que não é brincadeira encarar essas ladeiras, mas funcionam bem para a competição do Campeonato Cearense de Mountain Bike XCO (Cross Country Olímpico: prova de 2h de duração em circuito técnico com várias ladeiras) que virá a acontecer no Dia das Mães no Apoema Park em Pacatuba.