quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

TREINO NAS ÁREAS

62.4km com média de 15km/h em 4h e mais de 600m de ascensão.

Há três meses, passei a residir no Bairro José de Alencar.
Empolgado com a nova localização, recorri ao Google Earth para traçar uns treinos longos naquela região.
Duas horas dedicadas a medir o caminho no programa.
Consegui mais de 60km por lugares que, diria, 50% ou mais em desconhecia.
Foram várias as tentativas de percorrer logo aquela trilha, mas sempre aparecia um embaço...
Num dia desses, consegui sair de casa com a trilha no GPS.
Duas bananas, uma garrafinha com água e malto-dextrina, outra vazia (para encher no caminho e não sair tão pesado), nada de barrinhas, nem de cereal nem de proteínas, sem manguito porque estava muito nublado, sem protetor (arrependi-me mais tarde).
A bike eu a tinha lavado no dia anterior e trocado a corrente, saindo da SRAM para a SHIMANO HG53, que tinha testado no final da tarde do dia anterior e estava pulando um pouco com a corôa do meio.
Som nos ouvidos, rádio Beach Park FM, olhos no visor e logo percebi que tinha escolhido o sentido contrário àquele que tracei no Google Earth, o que consegui notar por causa de algumas contra-mãos que a linha insistia em me levar.
O GPS, quando você vai seguir uma rota assim, inserida no aparelho, pergunta qual o ponto que voê quer como destino final, e foi assim que optei pelo sentido inverso, o que me rendeu, lá na frente, encarar muito vento contra.
A vontade de fazer no outro sentido já é grande!


Peguei a Av. Odilon Guimarães ao sul de minha casa e dobrei à direita na R. José André, onde fui até o final, percorri uma estrada de chão batido e fui bater na Rua Sapicua, que me levou à Av. Prof. José Arthur de Carvalho.
Foi aí o meu primeiro erro: descansei um pouquinho e quando vi passei quase 200m da entrada.
Voltei e entrei à esquerda na Tv. Simeão e logo à esquerda na R. Raquel Florêncio, que é sem saída, mas passei por dentro de uma propriedade e continuei até alcançar a R. Cap. Ximenes.
Lá na frente, dobrei à esquerda na R. Luiza Guimarães, que vai dar na Lagoa da Sapiranga.
Trecho complicado, nem parece, hehe!


Ali foi o primeiro engodo: quando cheguei no final da rua, junto à lagoa, havia um sujeito em uma bicicleta tipo barra forte mal encarado, ao qual perguntei se ali tinha travessia de barco, ele disse que não e não quis passar por ele para dobrar à direita, embora o GPS insistisse em que já tivesse dobrado antes, então voltei e entrei na primeira à esquerda, mas era sem saída também.
Voltei, peguei de novo a R. Luiza Guimarães e entrei à esquerda na seguinte, passando ao lado de uma cerca de uma propriedade produtora de hortaliças, onde passei mal por causa do mato, arranhando-me no braço. 
Pulei uma cerca de arame farpado e atravessei uma propriedade de uns 400m, saindo na Tv. Joaquim Avelino e depois dobrando à direita na R. Joaquim Avelino (esse sujeito é atrevido, rua e travessa com seu nome...).
De lá, dobrei à esquerda na R. Brumana e fui pra Tv. Torino, a qual faz um zigue-zague mas continua com o mesmo nome.
O piso ou era asfalto, ou mato, ou calçamento, ou chão de terra, ora frouxa, ora bem batidinha.
R. Alfa da Granja foi a próxima até a Av Gurgel Amaral, contornando a Lagoa da Precabura pela conhecida Estrada do Fio, da qual saí quando entrei à esquerda na Rua da Olaria


E estava desse mesmo jeito: nublado e tudo verde.


Fiz uns contornos e saí na R. São José, a qual, na foto aérea acima aparece ali junto à ponta esquerda da lagoa.
2,4km depois, entrei à direita ma R. Taísa Floriano e na R. Maria Flor à esq., pegando a R. Ipu.
Lá na frente, encontrei a R. Precabura e depois a R.Cel. Ednardo Wayne, nos fundos do Condomínio Alphaville Porto das Dunas.
Na CE021, passei pela ponte do Rio Pacoti e adiante fiz uma série de pedaladas nas estradas de chão do Porto das Dunas, ora lá por cima, ora lá perto do Beach Park, depois subindo de novo e chegando às vizinhanças do parque eólico, onde desci até a estrada de piçarra que leva à Praia do Japão, sob ataque feroz do vento e do calor que precedeu um tempo nublado sem chuva melhor que o mormaço que fazia.
Ao dobrar à direita no calçamento que sobe pra rotatória do Japão, parei numa casa e pedi água, completando minha garrafinha com alto e enchendo a outra.
Peguei a R.Dr. Arimatéia Monte, passei pela rotatória, verificando ali com toda a certeza que havia escolhido o trajeto ao contrário, e seguindo pela CE021 até a outra rotatória que leva a Aquiraz.
Parei na barraca de frutas, tomei uma coca-cola e saí, não pelo asfalto, caminho conhecido, mas pela rua de calçamento vizinha, isto é, a Av. Manoel Soares.
A partir dali, entrei num terreno que desconhecia totalmente, a segunda grande área do dia.
Local bonito demais!
Algumas porteiras e de repente um duto de água vindo de algum olho d'água, onde parei, comi mangas, conversei com um vaqueiro, que me tranquilizou com relação à passagem, dizendo: "Se preocupe não que bicho aqui é a gente!".
Dali, passei uma porteira e encontrei um chão de areia com marcas de pneus, muita lama e uns trechos alagados.
Foram uns 10 minutos de tentativas até encontrar o melhor local por onde passar com água no joelho.
Sozinho e sem conhecer, fiquei cabreiro com medo de cobra, mas deu tudo certo.
A bike ficou sujona!
Sozinho durante um bom tempo, deu pra pensar em um monte de coisas.
Mais adiante, depois de acompanhar o limite urbano, que acaba num areal que sempre alaga no inverno, peguei alguns calçamentos, sendo o primeiro o da R. Batista da Silva, que se transforma em R. Ricardo Batista da Silva, ô putaria!
Sei que nela entrei à direita numa travessa e tive que voltar, pois a seta saira do percurso no GPS. Depois veio mais calçamento na R. Major Cunha, onde segui até entrar à direita na R. Valdomiro de Abreu Lima, rua esta que contorna uma propriedade e muda de nome para R. dos Compadres.
Na R. Ramiro Abreu, fui de encontro ao Rio Pacoti, numa trilha que o beira por um bom pedaço, passando por um atracadouro de canoas de pesca e por um trecho coberto pela vegetação de mangue.
Depoid dali, passei pela trilha ao lado de um dos muros do Alphaville e voltei para  a CE021 rumo ao Posto Maluaga.
O GPS mais uma vez apontava para uma entrada que não existia, na verdade estava cercada, eu até voltei, mas resolvi seguir logo pra casa.
Essa entrada contornaria a pedreira e eu sairia na Av. Manoel Mavignier lá na frente.
Ainda outros dois contornos, um que sairia no Restaurante Mineiro e outro pela trilha da Sabiaguaba, eu os ignorei e aproveitei apenas o último, que é um atalho lá pra casa, saindo da Av. Maestro Lisboa.


Em casa, lavei a bike e apliquei muito óleo nela.
A bichinha está precisando urgentemente de uma revisão!





































segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

Um giro por Fortaleza

13h50 saí de casa sob os comentários de Raquel: "eu não sei como vocês saem às duas da tarde nesse sol!
Mas a real era que ela iria usar o carro, o Dudu também etava sem carro e eu tinha que chegar à Criciclo da Parangaba antes das 15h, então peguei o rumo da casa do Dudu, atravessando a Av. Washington Soares no posto Texaco e pegando a Rua Pedro de Alcântara e Silva.
Parei 5 minutos no Dudu enquanto ele se arrumava.
De lá, pegamos a  Av. Frei Cirilo rumo ao viaduto sobre a BR-116, e chegamos ao Castelão pela Av. Dep. Paulino Rocha.
Ao passarmos da rotatória do Casteão, o pneu do Dudu furou.
Concertado e enchido pela metade, nos dirigimos a um posto para completar o ar, mas a bomba não funcionou, então me adiantei e acelerei pra Criciclo, pois só tinha 15 minutos.
Por lá, o Tiago, de férias, fez a troca da pastilha do meu freio traseiro, a qual custou R$ 20,00 em vez de R$ 99,00 da Shimano.
Dudu chegou na sequência, comprei ainda uma corrente Shimano HG53 por R$ 60,00 em 2x no cartão.
De lá, rumamos par a casa do Frota, onde uma reunião do GVBS acontecia.
Decidido quem seria o presidente em 2011, Dudu acabou permanecendo no cargo.
Então partimos para a casa do Fran Iverson no São João do Tauape, onde visitamos o depósito da FCC que guarda toda a infra e as bikes novas.
Então, sem mais paradas, seguimos pra casa, mas passamos ainda na Beira Mar, Papicu, Dunas, Praia do Futuro, Sabiaguaba, José de Alencar e Messejana.


Percurso de 45.3km

Gráfico

quinta-feira, 6 de janeiro de 2011

NOVO TRABALHO: NOVO TRAJETO!

Desisti de ir de carro na última hora, quando vi que minhas coisas ainda não estavam arrumadas e Raquel tinha que correr para não perder o ônibus da rota da Nufarm.
Então, pedi que ela fosse sozinha de carro que eu seguiria de bike.
Arrumei tudo o mais rapidamente possível, mas mesmo assim ainda demorei, pois estava todo o meu material de ciclismo espalhado.
Coloquei as coisas na mochila SwissGear e os tênis presos por fora.
Calça jeans, camisa pólo, pente, sabonete, escova de dentes e pasta, HD externo, canivete suíço, canivete de ferramentas da bike, câmara de ar, reparos, óculos escuros e tranparentes, celular com fone de ouvido, sinto e depósito com granola.
Esqueci da toalha...
Acoplei o GPS na bike e fui.
As cervejas de ontem na comemoração da formatura que fui deixaram minha resistência lá em baixo.
Mas fiz um trajeto o mais direto possível, como mostra a imagem abaixo, e assim consegui em 30 minutos vencer os 11,85km.



Diria que o percurso é tranquilo não fosse a hora que por ali passei, já com muito sveículos.
São 3 os pontos mais complicados: antes do Castelão, na rotatória e na Av. Paranjana.
Tem umas ladeiras que exigem um bom preparo, mas nada que não dê pra pedalar com a corôa grande.
Cheguei às 8h, 1h atrasado, mas o bom foi que nesse primeiro dia encontrei o vestiário vazio.
Tomei um banho, a toalha fez falta, mas consegui um pano e me enxuguei, indo pra sala acabar de me secar sob o ar-condicionado.
A disposição para trabalhar foi outra!




terça-feira, 4 de janeiro de 2011

De casa até a entrada do Iguape

O treino consistia em sairmos juntos, mas me atrasei, então o Dudu se adiantou até o posto próximo às Tapioqueiras, onde ele sempre enche os pneus.
Cheguei na sequência, em ritmo calmo, só girando.
Ele emendou, e assim não tive que parar, mas a cadência desceu bastante.
Fomos aumentando aos poucos a frequência até a entrada para o Eusébio, quando ele sugeriu que passássemos na pista nova de BMX.
Lá fomos na esperança de que a iluminação estivesse ok.
Deu pra dar uma volta completa na pista, que ficou muito bacana após a reforma.
Nem paramos e já rumamos novamente para a CE-040.
O ritmo voltou a subir, mas parou quando chegamos à entrada de Aquiraz: um motoqueiro sobrou na curva e estava estendido no canteiro, não sei se vivo, sei que não parei, até porque já tinha muita gente por lá.
Uma escuridão nos encobriu até a 2ª entrada pra Aquiraz, sorte que estávamos com lanterna.
Depois, praticamente só paramos em nosso destino, com uma boa conversa, um ajuste no freio e volta pra casa.
Dudu se alternou entre sprints e trechos completamente morto, até que chegou seu caminho pra casa e eu segui pra comprar remédio pra Raquel na farmácia, e depois banhão de chuveirão no lound!


19h29 - 21h54
2h14 de deslocamento
25min10seg parado
53.42km rodados
23.8km/h de deslocamento médio
43km/h de velocidade máxima



pista de BMX

domingo, 2 de janeiro de 2011

Treino na Mangabeira

Eu e Dudu saimos lá de minha casa às 15h31.
Pegamos a Av. Washington Soares e seguimos até as Tapioqueiras, onde entramos na Estrada do Fio, com intenções de chegar às trilhas da Mangabeira.
Como ele disse, nessa época é muito bom treinar ali, pois as chuvas iniciais eliminam os bolsões de areia.
Fomos bater no Rio Pacoti, onde descobrimos que uma nova casa eliminou um pé de cajuí que sempre nos forneceu boas frutas.
De lá, passamos por detrás do Alpha Ville e voltamos pelo asfalto.
Cheguei em casa às 17h42 com média de 13,06km/h, tendo percorrido 29,6km.
Um treino massa que deverei usufruir bastante!