terça-feira, 9 de novembro de 2010

Maranbike 2010

Esse ano o Maranbiker (http://maranbiker2010.blogspot.com/valeu pontos para o ranking brasileiro.
Isso só veio a alavancar a competição, trazendo atletas de fora que aumentaram o nível.
Para mim, um dos mais desafiadores eventos que acontecem aqui no Ceará.
Afinal, aquela altimetria com um ladeirão pesado logo no início, sem nem dar condições de o atleta aquecer, dá logo um cansaço no pensamento!
Ainda mais com meu joelho em fim de recuperação após uma lesão que não conseguir saber com um médico exatamente o que foi, tornou tudo um pouco mais difícil.
Os treinos não foram suficientes, as forças nas pernas não estavam como na última vez que ali treinei, quando subi tudo pedalando (mesmo colocando os pés no chão para rápidas paradas) sem empurrar.
Domingo passado, empurrei na primeira subida, e na segunda, apenas um pequeno trecho de uns 50m.
Não dava para ter sido diferente, e foi bom porque consegui me guardar para o final, onde aTaquara costuma minar as forças.


Gráfico Distância X Altimetria

Esse trajeto foi o do pessoal da Elite, Sub30 e Master A (1 e 2, eu estou na 2, 35-39 anos).
A largada promocional se dá saindo da praça em frente à Pousada Maranguape e faz o caminho como se fosse para o Balneário Cascatinha, mas antes há uma parada onde todos largam oficialmente.
Um asfalto subindo até entrarmos na trilha, que logo se transforma em calçamento, e assim vai até lá em cima.
Passei alguns, uns outros me passaram, quando empurrei fui novamente ultrapassado, mas também fui mais rápido a pé que outros que já tinham descido da bike mais adiante.
Alguns atletas me acompanharam durante toda a subida, outros eu só os vi lá no final.
Cheguei bem lá em cima, não tão desgastado.
Abandonei os fones de ouvido, que começaram a me dar dor-de-cabeça.
Antes da subida, ingeri um gel da VO2 e vinha alternando entre garrafinha com apenas água e outra que continha maltodextrina.
A barra de proteínas deixei para depois da segunda subida, pois não senti necessidade.
Antes de largar, comi uma laranja inteira, pois uma sensação de fome se iniciava com o café da manhã muito cedo.
A primeira descida foi meio travada, pois estava com o pneu CST na frente, que é 1.95 e meio instável, soubesse tinha pedido emprestado ao Jymmy dois Maxxis Cross Mark.
Lá embaixo, a segunda pendência do evento (a primeira foi não ter camisa esse ano - patrocinador deu pra trás de última hora, fiquei sabendo) aconteceu: faltou água no ponto de abastecimento.
Resultado: parei numa casa logo mais na frente e peguei água, perdendo tempo, mas foi bom porque entornei um balde d'água sobre meu corpo para esfriar-me.
A segunda subida foi boa, deixei pra trás o Erick e um cara que não conhecia com a camisa da Zona Alvo.
Lá em cima, encontrei o Wallace e o Geraldão, dupla que se fará presente no Claro Brasil Ride, o que foi muito bom pro meu ego, pois depois que fiquei sabendo que vomitaram que não tenho pernas para aquela competição, ali estava a prova que realmente estão errados...
Desci "de voado" e ultrapassei o Jymmy.
No estradão pra Tucunduba, ainda alcancei mais dois atletas, mas perdi tempo tomando uma coca-cola.
Então o Jymmy passou, mas logo o alcancei, só que não consegui pegar o Geraldão, queria muito o vácuo dele.
Ultrapassei outros e quem encostou foi um piauiense que me acompanhou nas duas subidas.
Fizemos a parceria até a subida da Taquara, onde na metade consegui passá-lo.
Desci a Taquara sozinho e muito bem, já acostumado com o pneu.
Depois foi uma correria até a chegada.
A dupla do Geraldão esprintou para eu nunca mais os ver.
O cara do Piauí ficou pra trás.
Quem me acompanhou foi um cara da Equipe Trilhas, que veio no vácuo desde o calçamento, tentando até fazer uma ultrapassagem por dentro sem avisar, que se ele não freia, tinha se tacado em mim.
No asfalto, ele veio no vácuo até quase a praça.
Quando fui passar no quebra-molas, tive necessidade de me desviar um pouco pra esquerda pra melhor passar, mas o infeliz que em vez de continuar no vácuo, tinha iniciado uma ultrapassagem sem avisar, de modo que quando me coloquei pra esquerda, o pneu dele encostou na minha bike e na minha sapatilha, resultando na ida dele ao chão.
Na chegada, fui logo gritando por ambulância pra socorrer o cara, mas ele conseguiu chegar pedalando.
Fui imediatamente falar com ele e disse que ele vacilou e que não ficasse com raiva de mim porque o erro tinha sido dele!
Depois, foi só festa e esperar receber a medalha de participação.

Na primeira subida (foto: Tomé)




Galera quase toda (foto do orkut do Cabeção)






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