quarta-feira, 23 de junho de 2010

SEM ÔNIBUS? VÁ DE BIKE!

Retomo hoje os relatos.
Vários dias sem alimentar o blog.
Estava sem paciência...
Mas enquanto isso, ia gravando cada deslocamento.
Com a greve, nunca mais peguei um ônibus.
Sem 2ª via da carteira de motorista ainda, pouco dirijo o carro dos outros.
Nesses dias, experimentei trocar a corrente.
A anterior estava na bike desde o Cerapió 2010.
Ultrapassei o momento ideal dessa troca.
Resultado: alguns bons dias até que a corrente XT adaptasse-se ao pedivela Deore castigado pela antiga Sram.
"Coloca areia e óleo!", disseram-me.
Desacreditei!
Revisão na SOS Bike com Fernando "China".
Ainda demorei uns três dias até colocar óleo e passar por uma areiazinha lá no Campus do Pici.
E não foi que alcançou, diria, os 90% de eficácia em seu funcionamento!!!
Troquei no fim de semana os pneus para rodar com Vidal e Chaves, coloquei os IRC 1.25, furei, cansado da semana.
Folga no cental e mais uma vez a SOS Bike me salvou, já que é a oficina mais próxima do Vicente Pinzon.
E diria que com o conhecimento adquirido, o "China" se encontra dentre os melhores atualmente.
Aproveitei e limpei o kit, mesmo receoso de que a corrente teria menos desempenho, pulando.
Fiz a coisa certa.
Tenho feito bons tempos nos deslocamentos casa-mestrado.
Novidade outra foi que enjoei do bagageiro e de duas bolsas: a mochila Decathlon e a bolsa Delapracá.
Retirei-o e voltei a utilizar apenas a mochila, carregando tudo ali.
As costas não gostaram, até marcarei consulta a um osteopata amanhã.
E assim, nesses dias, em que também andei coletando dados na Beira-mar, os trajetos produziram a imagem:

Várias rotas até 23 de abril.



Beira-mar, analisando fluxo de pedestres para trabalhar um indicador.

Hoje, descobri ferramenta 'Mostrar Perfil de Elevação' no Google Earth.
Por isso, empolguei-me a escrever novamente.
Vamos lá ver o resultado então:


1º trecho

Que maravilha!!!!!!!
Com essa ferramenta, o GPS Track Maker fica num patamar de programa trampolim.
Assim, o gráfico de desníveis é produzido pelo Google Earth.
Além do que a seleção de um trecho, que é mostrado também na trilha, torna tudo muito útil!
E assim, produzi mais 7 imagens dessa ciclo-rota...
No 1º trecho, mostrei desde a saída de casa até alcançar a Via Expressa.
Apareceu um erro ali em que pareço ter sobrevoado algumas casas... Coisas de GPS...
Tudo tranqüilo até sair das ruas locais, mas muito trânsito na Av. Alberto Sá.


2º trecho


Acompanho o trânsito pela Varjota, cruzo as avenidas Coronel Manoel Jesuíno e Frei Mansueto, na Virgílio Távora, preferi dobrar à esquerda para acessar a Rua Ana Bilhar, evitando a ladeira antes da Desembargador Moreira.


3º trecho

Rua Ana Bilhar que se transforma em Dep. Moreira da Rocha e encontra a Tenente Benévolo, um das principais ligações entre a Varjota e o Centro, trânsito sempre conciso e rápido, empancando somente quase na Av. Dom Manoel.

É necessário pedalar atento por aí: os cruzamentos de 2 em 2 ruas são sempre uma ameaça, mas com farol ligado e garganta pronta para gritar "AÊÊÊ!", capacete na cabeça e farol traseiro também piscando, os riscos diminuem.

A questão do preconceito dos motoristas em respeitar mais os ciclistas paramentados por terem uma condição socioeconômica, que se apresenta melhor através da ferramental ciclável, eu prefiro nem pensar quando estou num trecho como esse, quero mais é escapar ileso, mas seria muito interessante ver mais ciclistas bem equipados na cidade!

4º trecho

A Av. Dom Manoel apresenta algumas imperfeições em seu asfalto que forçam o ciclista a se deslocar ou mais para o meio da faixa ou para o calçadão, que sendo um dos mais largos da cidade, com seus 3m, proporciona uma "ilícita" subida na calçada, tendo cuidado sempre com os pedestres, e só fazendo isso se o fluxo daqueles permitir.

Uma curiosidade que verifico agora no Google Maps: a Dom Manoel só passa a existir a partir da Av. Santos Dumont, antes chama-se Rua Amirante Jaceguai, nem avenida é!

Entro para o parque, saindo do conturbado trânsito, passo pela CDL, não continuo no parque, pego uma contra-mão até a Av. Duque de Caxias, onde ando um quarteirão, aguardo no sinal para cruzá-la e, na Av. Visconde do Rio Branco, também ando 1 quarteirão e dobro à direita na Av. General Clarindo de Queiroz, para seguir por 2 quadras até entrar à esquerda para enfim atingir a Av. Domingos Olímpio pela Rua Barão de Aratanha.

É uma opção mais demorada, poderia ter seguido na Dom Manoel, mas após o cruzamento com a Av. Heráclito Graça, tem ali uns quarteirões bem punks até a Domingos Olímpio.


5º trecho

A Av. Domingos Olímpio com greve de motoristas e trocadores de ônibus e com obras do TRANSFOR se torna em um bom teste para avaliar a capacidade de um ciclista urbano.

Ela flui até o cruzamento com a Av. da Universidade, logo após, por causa da entrada à direita na Av. Tristão Gonçalves, a faixa da direita fica cheia, às vezes até a do meio lota também, conformando um cenário complicado pra quem vem pedalando, tendo que ter muito cuidado com os agoniados...

Depois tranqüiliza, mas aí em a surpresa do dia: vários ônibus parados no cruzamento com a Av. do Imperador, atrapalhando muito o trânsito.

Vi muita gente a caminhar, outros, parados, estavam nervosos, supus que participavam das manifestações de greve, achei melhor passar o mais rápido possível, mas não sem deixar de aproveitar a oportunidade para minha manifestação: " VÃO TRABALHAR...!!!!", um gritão que assustou uns dois, hehehe!

Adiante, por estar com pneus lisos e finos, ou slick 1.25 da IRC, opto mais uma vez, tal qual fiz nos últimos dias, por entrar à direita para acessar a Av. Bezerra de Menezes.


6º trecho
O cruzamento da Rua Justiniano de Serpa com a Bezerra, se o sinal estiver fechado, é uma beleza, pois o tempo para os pedestres atravessarem suas faixas proporciona o ciclista a se adiantar com relação aos carros, mas se coincide chegar ali com o sinal verde, passar para a faixa da esquerda para entrar à esquerda na Bezerra é uma aventura, só não tão emocionante porque algumas imperfeições no asfalto atrasam os veículos...


Na Av. Bezerra de Menezes, sigo até a Rua General Piragibe, onde faço a mesma manobra utilizada para a travessia da Av. Duque de Caxias: aproveito o sinal fechado na Piragibe e passo pela faixa de pedestres posicionando-me afrente dos carros e atravesso a Bezerra.



7º trecho

Dependendo da oportunidade, ou sigo na Bezerra até depois do túnel para entrar no Campus do Pici pela Agronomia, ou saio dela para seguir pelas ruas locais da Parquelândia como fiz hoje.

E assim, peguei a Rua Azevedo Bolão, suando para escapar das armadilhas do asfalto desgastado de alguns quarteirões.

Depois, manobrei para chegar à entrada do Campus na Av. Humberto Monte.



8º trecho

Reparem no gráfico de desnível: a parte em negrito mostra as acentuadas inclinações que chegam ao nível ao Açude da Agronomia, cuja barragem marca o início do piso em paralelepípedos, um dos piores para quem vai com pneus finos, perdendo apenas para um calçamento pontudo.

Hora de Saída de casa: 7h21'
Hora de Chegada no DET-UFC: 8h00
Velocidade Média: 20km/h
Peso da mochila: mais de 6kg







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